E aí meu amigo(a) da criação, tudo bem? Você já enviou um arquivo para a gráfica e depois percebeu que na impressão as cores ficaram estranhas, que aquela foto linda do seu folder ficou meio “borrada” e a gráfica ainda “cortou” mais do que devia das bordas? Se enviou o arquivo pronto, saiba que o erro pode ter sido seu! Por isso hoje vamos te dar algumas dicas para você executar antes de enviar o arquivo para a impressão e assim evitar grandes frustrações (e prejuízos) na hora de receber seu impresso, então vamos lá!
1. Confira se as imagens possuem qualidade suficiente para impressão.
É importante ressaltar que as cores e tamanhos do monitor não condizem com as reais condições do nosso arquivo, por esse motivo todas as imagens devem ter qualidade mínima entre 266 e 300 dpi para garantir a nitidez da impressão, Imagens menores são responsáveis pelo aspecto serrilhado, ou estourado (borrado).
2. Perfil de cores para impressão é cmyk, cuidado com RGB!
Ao finalizar o arquivo não se esqueça de maneira alguma de verificar em seu software de criação, se o perfil de cores está configurado como CMYK, enviar arquivos para impressão no perfil RGB causa distorções de cores inaceitáveis, chegando em alguns casos ser preciso descartar o material.
3. Converta Também as imagens para CMYK.
Mesmo com o a área de trabalho configurada em CMYK, quando importamos imagens para nosso arquivo, elas trazem consigo o perfil de cores nativo da web (RGB) não se esqueça de também converte-las para CMYK e evitar distorções de cores.
4. Os vilões: Sangria, pontos de corte.
Os pontos de corte servem para mostrar para a gráfica onde devem ser realizados os cortes e dobras do seu impresso, e a sangria serve para que na hora do corte não apareça aquelas “bordinhas brancas” no seu material.
É necessário que você deixe pelo menos 5mm de sangria em cada corte, mas isso pode variar de acordo com a gráfica, então não custa nada conferir direto com a sua gráfica de confiança qual o tamanho ideal para cortes e sangria.
5. Tamanho das fontes.
Faça impressão do arquivo em tamanho real para conferir se o texto está adequado ao planejado. É comum se deixar enganar pela aparência do monitor e gerar arquivos com textos muito pequenos e ilegíveis.
6. Escolha do papel adequado.
Alguns papeis dão aspectos diferentes ao arquivo impresso, tanto na cor, quanto na textura, tendo como resultado tonalidades mais opacas ou mais vividas que o desejado, troque uma ideia com a gráfica sobre o papel ideal para o resultado desejado.
7. Boneco e prova de cor.
E sempre que houver cortes especiais ou dobras, faça um boneco manualmente para garantir que o arquivo foi montado da maneira correta.
Não abra mão da prova de cor antes de autorizar a impressão junto à gráfica, a maioria delas fornecem e é crucial, pois apenas nela é possível ver as cores reais do arquivo, e você também já aproveita pra reforçar sobre resolução das imagens, cortes, dobras, etc.